terça-feira, 11 de novembro de 2008


E como se nada fosse visto.
Permanecia ali.
Intacto,
Quieto,
Pálido,
Morto.
As velas se lamentavam e choravam, o seu choro era tão severo que logo, logo mais nada teríamos para iluminar o rosto dela.
O seu rosto meigo, doce.
Que mais parecia um anjo que uma mulher.
Mas carregava no peito uma ferida de gente grande.
E na memória historias que não eram encantadas.
Mas ali findará a sua triste existência.
Que para muitos se chamava vida.
Mas para ela se chamava,
pesadelo.
... Izaíra !

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